domingo, 4 de setembro de 2016

Excesso de informação

Situação 2016E-9A - Dissertação (Enem)
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O excesso de informação e a saúde mental”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Instruções Enem:
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.
4. A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.
5. A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.
6. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

AJUDINHA DA ROSE

BRINQUE DE PROFESSOR. EXPONHA LOGO DE CARA A PROBLEMATIZAÇÃO. NÃO COMECE A FAZER PAINEL HISTÓRICO, DO TIPO: " A INTERNET SURGIU EM...'. NÃO. NENHUM CORRETOR MERECE OUVIR ESSE DEJA VU. PULE DE CARA NO PROBLEMA: O EXCESSO DE INFORMAÇÃO DEIXA OS INDIVÍDUOS 'MEI LOKOS'. 
DEPOIS, MOSTRE COMO ISSO ACONTECE. POR QUE QUEREREM SABER TANTO? EH DO SER HUMANO ESTE DESEJO DE CONHECER? OU É A SOCIEDADE ATUAL CUJA COMPETIÇÃO SE FAZ COM BASE NO QUEM SABE MAIS? PENSE: TEMOS CONDIÇÕES PARA ASSIMILAR TANTO? O QUE É CONHECER? E INFORMAR-SE.  
ESCREVA COMO SE BRINCASSE. NADA DE TRAGÉDIA, SEM ALEGRIA NÃO SE FAZ A MELHOR REDAÇÃO. IMAGINE QUE É UM PROFESSOR & MÉDICO. VAI APRESENTAR UMA PALESTRA? EXPONHA BEM CLARO O SEU PROBLEMA.
DEPOIS PENSE: COMO FAZER A PROPOSTA DE INTERVENÇÃO? 
VIRE-SE, VOU ALMOÇAR QUE LOGO TEM AULA DA VÂNIA, DEPOIS ENZO....BEATRIZ...
E A MINHA CACHORRA ESTÁ COM UM PROBLEMA. VETERINÁRIO JÁ.
HOJE É SEGUNDA.
BEIJISSSSSS



LEITURAS

leitura 1
Sim, é a Veja. Uso a esta revista porque ela é usada nos vestibulares. A Fuvest é a que mais recorre a ela.

O excesso de informação está provocando uma angústia típica dos tempos atuais e levando à conclusão de que, às vezes, saber demais é um problema. Nas sociedades ocidentais, as pessoas se sentem pisando em um chão não muito firme, por não conseguirem deglutir a carga de informações disponível em livros, na imprensa, na televisão e na Internet. "Quanto mais sabemos, menos seguros nos sentimos. É a sensação de que o mundo está girando a muitas rotações a mais do que nós mesmos", dizem os especialistas.
Para se ter uma idéia do tamanho do problema um bom exemplo é a quantidade de informação impressa, filme ou arquivos magnéticos: seriam necessários dez computadores pessoais para cada pessoa guardar apenas a parte que lhe caberia sobre o que é produzido. Até o final do ano estarão disponíveis três bilhões de páginas na Internet. Hoje existem no Brasil mais de 100 emissoras de televisão no ar, em diversas línguas, com especialidades diferentes. Há 100 anos existiam cerca de 200 revistas científicas no mundo. Agora são mais de 100 mil.

(...).

O eterno sentimento humano de ansiedade diante do desconhecido começa a tomar uma forma óbvia nestes tempos em que a informação vale mais que qualquer outra coisa. As pessoas hoje parecem estar sofrendo porque não conseguem assimilar tudo o que é produzido para aplacar a sede da humanidade por mais conhecimento.

(...)

Entrevista
"Ignorância programada é força"
Aos 65 anos, o americano Richard Saul Wurman sustenta que, num mundo em que as pessoas são cercadas de informações por todos os lados, não saber nada sobre certos assuntos pode ser tão importante para a saúde mental quanto o silêncio o é para a música. Arquiteto por formação, construiu prédios, foi empresário, organizou eventos e durante muitos anos foi cartógrafo. Atingiu o sucesso quando resolveu criar sua própria profissão, a arquitetura da informação. Desde então, escreveu mais de 75 livros sobre os mais variados assuntos, de medicina e mercado financeiro a animais de estimação e turismo. Seu segredo? Não saber absolutamente nada sobre o tema sobre o qual vai escrever. Assim, tudo o que descobre é o que interessa à maioria das pessoas.
(...)
. Desde que o primeiro pirata desenhou um mapa de tesouro. A informação era fonte de poder quando a Bíblia foi escrita. Isso não mudou. O que temos, hoje, é uma explosão de dados. O que diferencia uma pessoa de outra é a capacidade de entender os dados, de transformá-los em informação útil.
. Qual a diferença entre dado e informação?
. A informação só é informação quando comunica algo que outra pessoa entende. Dados não são nada disso, podem ser um amontoado de números e palavras incompreensíveis. Alguns dados são informação para quem os compreende.
. Como se transformam dados em informação?
. Como se joga futebol? É o trabalho de uma vida, não é como aprender os passos de uma dança. É muito complexo. Por isso as pessoas ficam tão ansiosas. Porque não se sentem capazes de cumprir as tarefas a que se acham obrigadas.
. Quais as conseqüências psicológicas dessa ansiedade?
. Não sou médico, mas não dá para negar que, se uma pessoa em um escritório acha que a pessoa a seu lado sempre sabe mais do que ela, há problemas.
. A Internet é a maior fonte de informação, mas, como o senhor diz em seu livro, 80% das buscas são um fracasso. Isso vai mudar?
. Acho que teremos melhores versões. A acessibilidade e as ferramentas de procura serão melhores. Em quinze anos, a Internet de hoje estará irreconhecível. Um carro de 1910 não tem nada, além das rodas, que seja igual ao carro de hoje. Será o mesmo com a Internet. Fico doente quando imagino que não estarei vivo para ver isso. As ferramentas de busca são primitivas, são um carro de 1910. Mas, por piores que sejam as estatísticas, o que se consegue hoje é infinitamente melhor do que há dez anos.
. Qual a forma mais eficiente de transmissão de informação?
. É a conversa cara a cara, olho no olho. Essa é a melhor forma de comunicar. Telefonar é melhor que escrever uma carta. Assisto a muitos documentários na televisão, eles também são boa fonte de informação. Todos os dias eu leio pelo menos dois jornais, várias revistas, falo bastante ao telefone, encontro muitas pessoas. É assim que assimilo informação. As pessoas devem escolher os próprios caminhos. Nada, no entanto, supera uma conversa pessoal.
. O senhor sente ansiedade por informação?
. Não. E sabe por quê? Porque me permito ser um ignorante. Esse é o truque. É preciso se permitir não saber. Só quem não sabe faz as perguntas óbvias e corretas, aquelas que quase todo mundo tem medo de fazer por serem óbvias.
. Uma criança hoje está mais bem preparada para entender toda a informação disponível?
. Sim e não. O que é incrível é a forma como, sozinhas, as crianças estão se familiarizando com a quantidade de tecnologia disponível. Elas não são necessariamente ensinadas a fazer isso. Aprendem simplesmente porque estão vivendo nesse ambiente sobrecarregado. 
(Veja)

Leitura 2

ACESSE AQUI. AGORA É A ISTO É, COM TEXTO DE 2016.

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